sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Fóssil de cobra portuguesa é dos mais antigos do mundo

Foi encontrada numa mina perto de Leiria nos anos 1970. Daí viajou para a Alemanha, onde esteve até regressar a Portugal em 2008. Desde então tem sido estudada pela equipa de um paleontólogo canadiano, que agora a incluiu na lista dos fósseis de cobras mais antigos que se conhecem.


http://imagens9.publico.pt/imagens.aspx/900709?tp=UH&db=IMAGENS

Portugalophis lignites viveu no Jurássico Superior, período da história geológica da Terra compreendido entre há 163,5 milhões de anos e 145 milhões de anos, perto da atual Guimarota (Leiria). Com um metro de comprimento, esta espécie é a maior das novas espécies extintas apresentadas num artigo publicado na revista Nature Communications por uma equipa de investigadores liderada por Michael W. Caldwell (Universidade de Alberta, Canadá), e a segunda mais antiga.

Eis a Portugalophis lignites

No artigo na Nature Communications, a equipa de Michael Caldwell, da Universidade de Alberta, no Canadá, classifica os fósseis da cobra da Guimarota como uma espécie e, mais ainda, um género novos para a ciência. 

O nome: Portugalophis lignites. O género Portugalophis significa “cobra de Portugal”, uma vez que ophis é “cobra” em grego, e lignites vem da palavra lignum em latim, remetendo para a mina de lenhite da Guimarota. 

Era a maior das quatro cobras descritas, estimando-se que tivesse 1,2 metros de comprimento e, segundo a agência Reuters, pode ter incluído na dieta os minúsculos mamíferos primitivos do Jurássico, bem como pequenos dinossauros, lagartos, aves ou rãs. Numa ilustração divulgada pela equipa, surge representada em cima de um gingko, árvores do Jurássico que ainda existem hoje e que fizeram parte da paisagem da Bacia Lusitânica.

http://imagens8.publico.pt/imagens.aspx/900708?tp=UH&db=IMAGENS

Fonte: http://www.publico.pt ; http://naturlink.sapo.pt

Reflexão: Esta notícia contribui para um maior conhecimento do património natural de Portugal, e é também, um assunto muito importante e interessante que chamou a nossa atenção. 

sábado, 24 de janeiro de 2015

Fóssil Pré-Histórico raro de aranha na China

Cientistas descobriram fóssil pré-histórico raro de aranha na China
       http://greensavers.sapo.pt/2014/01/27/cientistas-descobriram-fossil-pre-historico-raro-de-aranha-na-china/

Três anos depois da comunidade científica descobrir o fóssil de uma grande aranha pré-histórica na China, a mesma equipa de investigadores voltou a descobrir um fóssil, agora de uma outra aranha.

Dadas as diferenças, os cientistas propuseram um novo género – Mongolarachne – para descrever o animal encontrado. Os fósseis de aranhas são bastante raros, uma vez que os corpos destes animais são moles, o que os torna difíceis de preservar.

Uma vez que os dois fósseis foram encontrados no mesmo local, os investigadores acreditam que as camadas sedimentares enterraram os animais juntos no fundo de um lago, o que permitiu o elevado grau de conservação dos fósseis.

Reflexão: Este fóssil veio a comprovar que as duas aranhas foram enterradas juntas e que é uma zona rica em fósseis destas espécies.

Fonte:http://greensavers.sapo.pt/2014/01/27/cientistas-descobriram-fossil-pre-historico-raro-de-aranha-na-china/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Réptil Marinho



Todd Marshall/Reuters

Cientistas escoceses divulgaram nesta segunda-feira (12 de janeiro de 2015) a ilustração da espécie marinha "Dearcmhara shawcrossi", uma classe de réptil recém-identificado que viveu há 170 milhões de anos. Os restos fósseis do animal foram encontrados na Ilha de Skye, na Escócia. 

Segundo os especialistas, o réptil tinha cerca de 4,3 metros de comprimento, alimentava-se de peixes e lulas, encontrados em águas quentes e rasas, e pertence ao grupo dos ictiossauros, animais que atingiram proporções imensas, maiores do que as baleias e viveram na Terra por cerca de 150 milhões de anos, até desaparecerem há cerca de 95 milhões de anos.


Reflexão: Consideramos esta informação importante uma vez que foi descoberta uma espécie rara marinha, mais concretamente um réptil recém-identificado.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Geólogos descobrem substância orgânica em meteorito de Marte

Um grupo internacional de cientistas liderado por geólogos chineses descobriu uma substância orgânica, semelhante ao carvão, num meteorito procedente de Marte, informou hoje o diário South China Morning Post.

A descoberta, publicada no mais recente número da revista científica "Meteoritics and Planetary Science", apresenta novas evidências sobre a possibilidade de existir algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.

Os investigadores encontraram vestígios de materiais orgânicos juntamente com elementos químicos como azoto, enxofre e fósforo, com uma estrutura semelhante à do carvão existente na Terra. Estas substâncias foram encontradas num meteorito designado 'Tissint', que se estima ter-se separado de Marte há 700.000 anos, após a colisão de um asteróide.


DR/Meteoritics and Planetary Science

Este meteorito caiu como uma bola de fogo em Marrocos em julho de 2011 e, após meses de observação e análise dos fragmentos que o compunham, um grupo internacional de cientistas determinou que era procedente do planeta vizinho.

Um dos autores do estudo, Zhang Jianchao, físico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, explicou que a sua equipa acredita que a substância similar ao carvão venha de Marte, em declarações ao South China Morning Post, jornal em língua inglesa publicado em Hong Kong.


Fonte: http://www.tsf.pt

Reflexão: Esta notícia é importante devido ao facto de existir uma possibilidade de haver vida biológica em Marte.