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Portugalophis lignites viveu no Jurássico Superior, período da história geológica da Terra compreendido entre há 163,5 milhões de anos e 145 milhões de anos, perto da atual Guimarota (Leiria). Com um metro de comprimento, esta espécie é a maior das novas espécies extintas apresentadas num artigo publicado na revista Nature Communications por uma equipa de investigadores liderada por Michael W. Caldwell (Universidade de Alberta, Canadá), e a segunda mais antiga.
Eis a Portugalophis lignites
No artigo na Nature Communications, a equipa de Michael Caldwell, da Universidade de Alberta, no Canadá, classifica os fósseis da cobra da Guimarota como uma espécie e, mais ainda, um género novos para a ciência.
O nome: Portugalophis lignites. O género Portugalophis significa “cobra de Portugal”, uma vez que ophis é “cobra” em grego, e lignites vem da palavra lignum em latim, remetendo para a mina de lenhite da Guimarota.
Era a maior das quatro cobras descritas, estimando-se que tivesse 1,2 metros de comprimento e, segundo a agência Reuters, pode ter incluído na dieta os minúsculos mamíferos primitivos do Jurássico, bem como pequenos dinossauros, lagartos, aves ou rãs. Numa ilustração divulgada pela equipa, surge representada em cima de um gingko, árvores do Jurássico que ainda existem hoje e que fizeram parte da paisagem da Bacia Lusitânica.
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Fonte: http://www.publico.pt ; http://naturlink.sapo.ptReflexão: Esta notícia contribui para um maior conhecimento do património natural de Portugal, e é também, um assunto muito importante e interessante que chamou a nossa atenção.