domingo, 31 de maio de 2015

Menino do Lapedo

Menino do Lapedo foi a denominação dada ao fóssil de uma criança encontrado em 1998 no Abrigo do Lagar Velho do Vale do Lapedo, na cidade portuguesa de Leiria.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkZhKZ_-E4FoF3xQnJ1rTtXwcmH05BBIeR9v9EHnHJR-U4oF-7d8XpFuRADyF0Fv1-8LCN14Bz-ZcbN5TWJ0AcFDleiO1fRWRbq_PV-ETc989VBE2YF4QEFPO4-NHdf-4ZlvbOx2hnsm8/s1600/crianca-neandertal.jpg

O menino do Lapedo foi descoberto em 28 de Novembro de 1998, dia em se realizou uma expedição ao Abrigo do Lagar Velho, para estudar algumas pinturas rupestres descobertas anteriormente. Para enterrar a criança, tinha sido escavada uma pequena fossa e queimado um ramo de pinheiro. A criança foi embrulhada numa mortalha tingida com ocre vermelho (daí a tonalidade vermelha do solo na sepultura) e estendida na fossa, de costas e ligeiramente inclinada para a parede do abrigo. Junto ao pescoço foi ainda recolhida uma concha tingida a ocre, que deveria fazer parte de um colar, e quatro dentes de veado na cabeça, que poderiam fazer parte de uma espécie de touca. A criança foi ainda enterrada com oferendas de carne de veado.

O esqueleto mede cerca de 90 centímetros. Desconhece-se o sexo do esqueleto (apesar de ser chamado "menino"). O esqueleto no entanto não estava totalmente intacto: a mão, o antebraço e o pé esquerdos tinham sido deslocados, ou por um animal a escavar na toca, ou no acto da descoberta; o crânio, o ombro e o braço direitos foram esmagados durante o processo de terraplanagem do local. A caixa torácica, a coluna vertebral, a cintura pélvica, as pernas, o braço esquerdo e o pé direito, no entanto, estavam intactos e na posição original.


http://www.tintafresca.net/_uploads/Edicao87/Lapedo_ESCAVACAO_1998.JPG

A relevância deste achado arqueológico, com cerca de 24 500 anos, dá-se pelo facto do fóssil ter pertencido a uma criança que poderia teria nascido do cruzamento de um Homo neanderthalensis com um Homo sapiens, o que revelaria que espécies diferentes de humanóides poderiam ter-se cruzado entre si e gerar descendentes. Com o menino do Lapedo pode-se também sugerir que os Neandertais desapareceram, não por extinção, mas sim por interacção entre eles e os cro-magnons e uma absorção do mesmo.

Hoje ainda continuam as investigações arqueológicas e antropológicas ao esqueleto, bem como as discussões da sua origem: se de facto resultou da mistura das duas espécies, ou se na verdade pertence a uma delas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Reflexão: Esta criança é a prova da nossa evolução até aos dias de hoje, deixando-nos curiosos em relação ao aspeto e as culturas dos nossos antepassados.

Permafrost

O significado da palavra permafrost vem do idioma inglês e quer dizer permanentemente congelado (perm – permanente + frost – congelado). Esta palavra aplica-se a solo congelado e foi cunhada, em 1943, por S. W. Muller.

Permafrost. Foto: Brocken Inaglory [CC-BY-SA-3.0 or GFDL], via Wikimedia Commons

O permafrost pode ter diferentes características e formatos. Pode ser um solo orgânico rico ou pode ser arenoso e rochoso. Poderia ser também somente rocha sólida. Poderia conter água congelada ou ser relativamente congelado. Mas todos os permafrost possuem uma característica em comum: estão congelados. O permafrost é o solo que está congelado há um ano ou mais e é encontrado em latitudes elevadas (Ártico e Antártida), também é comum em alturas elevadas (como no alto das montanhas). Aproximadamente 20% da superfície terrestre se encaixam nesta classificação de solo.

O permafrost é considerado parte da criosfera pelo fato de estar congelado, mas também é considerado parte da geosfera por conter rochas e solos.

A superfície superior, chamada camada ativa, congela e degela de acordo com a temporada. Esta camada pode ter de 50 cm a 4 metros de espessura. As plantas podem sobreviver se houver uma camada ativa onde as suas raízes possam penetrar e encontrar água.

Permafrost na Groenlândia. Foto: Adwo / Shutterstock.com

Em algumas partes do mundo este tipo de solo penetra profundamente a terra. Sob o solo de Barrow (Alaska – USA), este tipo de solo atinge profundidades de centenas de metros. Em áreas da Sibéria, o permafrost atinge quase 1 km de profundidade. Muito tempo foi necessário para que o solo congelasse a tais profundidades.

O permafrost de áreas menos profundas pode formar-se relativamente rápido, os primeiros 100 metros só podem congelar depois de séculos. Para congelar o solo em até 80 metros de profundidade, podem ser necessários 350 anos, porém demora mais de dez vezes este tempo para o permafrost atingir 220 metros, por exemplo. Os cientistas estimam que demorou mais de meio milhão de anos para que se formasse permafrost nas profundidades encontradas no Alaska. A comunidade científica conclui que a taxa de descongelamento tem aumentado, face o aumento da temperatura global, afetando, desta forma, a terra, a água e os seres vivos.

Fonte: http://www.infoescola.com

Reflexão: É bom saber mais sobre o permafrost, visto que é muito diferente em áreas diferentes.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O Homem de Neandertal


https://www.google.pt/#q=homem+de+neandertal 
Homem de Neandertal é uma espécie extinta do género Homo, cuja existência está ligada à evolução do homem moderno. A sua  existência é comprovada por meio de vários fósseis encontrados na Europa e na Ásia datando o período Pleistoceno (cerca de 2 milhões e 500 mil a 12 mil anos atrás). O nome desta espécie é uma referência ao vale de Neander, na Alemanha, local onde um dos primeiros fósseis foi descoberto. As evidências arqueológicas atestam que os primeiros Homens de Neandertal viveram na Europa há cerca de duzentos mil anos.

Entre as características peculiares ao Neandertal destacam-se a parte do meio do rosto protuberante, os ossos da face angulares, e um nariz enorme, que proporcionava a umidificação e aquecimento do ar frio e seco. Os cérebros eram tão grandes como os nossos e, muitas vezes maior, proporcionais aos  corpos mais musculados. Acredita-se que o seu cérebro seria 20% maior do que o tamanho médio de um cérebro humano moderno, e anatomicamente idêntico a este. As áreas responsáveis ​​pelo pensamento complexo eram tão avançados como o nosso, o que significa que o Neandertal deveria ter a capacidade de pensar como nós.

Fonte: https://www.google.pt/#q=homem+de+neandertal

Reflexão: Consideramos importante esta informação visto que fala da evolução da nossa espécie e desperta a curiosidade em relação ao tema.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Tipos de glaciares

Um glaciar é a designação dada ao gelo formado pela acumulação de camadas de neve, que a pressão devida ao seu próprio peso, transforma progressivamente em gelo. O gelo mais profundo é o gelo mais antigo. 

Nos glaciares distinguem-se os seguintes tipos: 

  • glaciar de vale ou alpino;
www.viajenaviagem.com

  • pirenaico; 
desnivel.com

  • suspenso ou de circo; 
pt.wikipedia.org

  • fiorde; 
www.naturezaterra.com.br

  • polar ou inlandsis;
www.imagenpoblana.com


Fonte: http://www.infopedia.pt

Reflexão: Aqui estão presentes oa vários tipos de glaciares, o que é uma coisa espantosa. 

Ciclo de Milankovitch

http://d1jqu7g1y74ds1.cloudfront.net/wp-content/uploads/2009/09/620px-milankovitchcycles.jpg

O ciclo de Milankovitch ou variação orbital ocorre periodicamente, fazendo com que a radiação solar chegue de forma diferente em cada hemisfério terrestre de tempos em tempos. Esta variação provoca as variações glaciares, que são períodos de longos verões e longos invernos.

Os fatores que causam essa variação são:
  • Precessão dos equinócios (é literalmente um círculo imaginário, riscado na esfera celeste pela projeção do eixo de rotação terrestre)
  • Excentricidade orbital;
  • Inclinação do eixo terrestre.

A Terra completa um ciclo completo de precessão (
fenómeno físico que consiste na mudança do eixo de rotação), aproximadamente, a cada 26000 anos.


Fonte: http://pt.wikipedia.org

Reflexão: Este é um tema bastante interessante e ajuda-nos a perceber o que acontece com a Terra, apesar de ser em longos períodos de tempo.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Ilha de Santa Maria vai ter Casa dos Fósseis dentro de dez meses

Espaço vai servir para expor o espólio geológico e paleontológico da ilha mais antiga dos Açores. 

                                               http://www.publico.pt  

O Governo Regional dos Açores anunciou esta segunda-feira que adjudicou a construção da Casa dos Fósseis, na ilha de Santa Maria, por 335 mil euros à empresa Marques S.A.
A empreitada prevê a construção de um edifício no centro histórico de Vila do Porto, junto ao Centro de 
Interpretação Ambiental Dalberto Pombo, no qual ficará exposto o espólio geológico e paleontológico da ilha, onde existem cerca de 20 jazidas fósseis.

Esta empreitada vai decorrer em simultâneo com o processo de classificação de Santa Maria como o primeiro paleoparque de ilha do mundo, que está a ser desenvolvido pelo Governo dos Açores em colaboração com a Universidade dos Açores, a IPA – Associação Internacional de Paleontologia e o Geoparque Açores (que é também único a nível mundial, por englobar um arquipélago).

Fonte: http://www.publico.pt 

Reflexão: Consideramos esta notícia bastante importante porque com esta classificação  pretendem criar um produto diferenciado e que funcione como um importante complemento à oferta turística .


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Fóssil de cobra portuguesa é dos mais antigos do mundo

Foi encontrada numa mina perto de Leiria nos anos 1970. Daí viajou para a Alemanha, onde esteve até regressar a Portugal em 2008. Desde então tem sido estudada pela equipa de um paleontólogo canadiano, que agora a incluiu na lista dos fósseis de cobras mais antigos que se conhecem.


http://imagens9.publico.pt/imagens.aspx/900709?tp=UH&db=IMAGENS

Portugalophis lignites viveu no Jurássico Superior, período da história geológica da Terra compreendido entre há 163,5 milhões de anos e 145 milhões de anos, perto da atual Guimarota (Leiria). Com um metro de comprimento, esta espécie é a maior das novas espécies extintas apresentadas num artigo publicado na revista Nature Communications por uma equipa de investigadores liderada por Michael W. Caldwell (Universidade de Alberta, Canadá), e a segunda mais antiga.

Eis a Portugalophis lignites

No artigo na Nature Communications, a equipa de Michael Caldwell, da Universidade de Alberta, no Canadá, classifica os fósseis da cobra da Guimarota como uma espécie e, mais ainda, um género novos para a ciência. 

O nome: Portugalophis lignites. O género Portugalophis significa “cobra de Portugal”, uma vez que ophis é “cobra” em grego, e lignites vem da palavra lignum em latim, remetendo para a mina de lenhite da Guimarota. 

Era a maior das quatro cobras descritas, estimando-se que tivesse 1,2 metros de comprimento e, segundo a agência Reuters, pode ter incluído na dieta os minúsculos mamíferos primitivos do Jurássico, bem como pequenos dinossauros, lagartos, aves ou rãs. Numa ilustração divulgada pela equipa, surge representada em cima de um gingko, árvores do Jurássico que ainda existem hoje e que fizeram parte da paisagem da Bacia Lusitânica.

http://imagens8.publico.pt/imagens.aspx/900708?tp=UH&db=IMAGENS

Fonte: http://www.publico.pt ; http://naturlink.sapo.pt

Reflexão: Esta notícia contribui para um maior conhecimento do património natural de Portugal, e é também, um assunto muito importante e interessante que chamou a nossa atenção. 

sábado, 24 de janeiro de 2015

Fóssil Pré-Histórico raro de aranha na China

Cientistas descobriram fóssil pré-histórico raro de aranha na China
       http://greensavers.sapo.pt/2014/01/27/cientistas-descobriram-fossil-pre-historico-raro-de-aranha-na-china/

Três anos depois da comunidade científica descobrir o fóssil de uma grande aranha pré-histórica na China, a mesma equipa de investigadores voltou a descobrir um fóssil, agora de uma outra aranha.

Dadas as diferenças, os cientistas propuseram um novo género – Mongolarachne – para descrever o animal encontrado. Os fósseis de aranhas são bastante raros, uma vez que os corpos destes animais são moles, o que os torna difíceis de preservar.

Uma vez que os dois fósseis foram encontrados no mesmo local, os investigadores acreditam que as camadas sedimentares enterraram os animais juntos no fundo de um lago, o que permitiu o elevado grau de conservação dos fósseis.

Reflexão: Este fóssil veio a comprovar que as duas aranhas foram enterradas juntas e que é uma zona rica em fósseis destas espécies.

Fonte:http://greensavers.sapo.pt/2014/01/27/cientistas-descobriram-fossil-pre-historico-raro-de-aranha-na-china/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Réptil Marinho



Todd Marshall/Reuters

Cientistas escoceses divulgaram nesta segunda-feira (12 de janeiro de 2015) a ilustração da espécie marinha "Dearcmhara shawcrossi", uma classe de réptil recém-identificado que viveu há 170 milhões de anos. Os restos fósseis do animal foram encontrados na Ilha de Skye, na Escócia. 

Segundo os especialistas, o réptil tinha cerca de 4,3 metros de comprimento, alimentava-se de peixes e lulas, encontrados em águas quentes e rasas, e pertence ao grupo dos ictiossauros, animais que atingiram proporções imensas, maiores do que as baleias e viveram na Terra por cerca de 150 milhões de anos, até desaparecerem há cerca de 95 milhões de anos.


Reflexão: Consideramos esta informação importante uma vez que foi descoberta uma espécie rara marinha, mais concretamente um réptil recém-identificado.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Geólogos descobrem substância orgânica em meteorito de Marte

Um grupo internacional de cientistas liderado por geólogos chineses descobriu uma substância orgânica, semelhante ao carvão, num meteorito procedente de Marte, informou hoje o diário South China Morning Post.

A descoberta, publicada no mais recente número da revista científica "Meteoritics and Planetary Science", apresenta novas evidências sobre a possibilidade de existir algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.

Os investigadores encontraram vestígios de materiais orgânicos juntamente com elementos químicos como azoto, enxofre e fósforo, com uma estrutura semelhante à do carvão existente na Terra. Estas substâncias foram encontradas num meteorito designado 'Tissint', que se estima ter-se separado de Marte há 700.000 anos, após a colisão de um asteróide.


DR/Meteoritics and Planetary Science

Este meteorito caiu como uma bola de fogo em Marrocos em julho de 2011 e, após meses de observação e análise dos fragmentos que o compunham, um grupo internacional de cientistas determinou que era procedente do planeta vizinho.

Um dos autores do estudo, Zhang Jianchao, físico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, explicou que a sua equipa acredita que a substância similar ao carvão venha de Marte, em declarações ao South China Morning Post, jornal em língua inglesa publicado em Hong Kong.


Fonte: http://www.tsf.pt

Reflexão: Esta notícia é importante devido ao facto de existir uma possibilidade de haver vida biológica em Marte.