sábado, 22 de novembro de 2014

O Olho de África

        http://www.tsf.pt/Storage/TSF/2014/big/ng3695391.jpg

No coração da Mauritânia há uma estrutura natural que parece desafiar as probabilidades, um "alvo" na superfície homogénea do deserto do Sahara. É conhecida como "O Olho de África" e durante muitos anos a sua origem foi um enigma.

É uma estrutura circular, com quase 50 km de diâmetro. É visível do espaço e atraiu a atenção de astronautas desde o início das missões espaciais.

As primeiras teorias quanto à sua formação sugeriam tratar-se de uma estrutura resultante do impacto de um meteoro ou uma formação vulcânica, mas o centro plano e a ausência de rocha vulcânica tornam ambas as teorias pouco prováveis. A teoria mais consensual é agora que a estrutura resulta da erosão de um anticlíneo, uma formação geológica em que os estratos geológicos são dobrados para cima.


Foto-galeria de Ana António

Fonte: http://www.tsf.pt/multimedia/galeria/Default.aspx?content_id=4232666&tag=geologia

Reflexão:  Consideramos que o "Olho de África" atraiu a atenção de muitos astronautas desde os inícios das missões espaciais. É uma estrutura natural e apelativa que fez, que com muita investigação, chegassem à  teoria atualmente correta (erosão de um anticlíneo).

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Praia Jurássica descoberta em Porto De Mós


Vestígios de um fundo marinho/praia jurássica foram dscobertos numa antiga exploração de pedra desativada há vários anos, na freguesia de S. Bento, no concelho de Porto de Mós.

 A descoberta foi revelada, na última reunião de Assembleia Municipal de Porto de Mós, por António José Teixeira, geólogo/arqueólogo e deputado do PS. Segundo o investigador, os fósseis encontrados são do período "Jurássico médio 170-166 milhões de anos".

Foram identificados cerca de 60 exemplares, entre moldes e restos fossilizados de três grupos de equinodermes: ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, lírios-do-mar e ondas do mar fossilizadas.


Reflexão: Consideramos importante colocar este artigo uma vez que prova que naquela época a Europa ainda se encontrava ligada ao continente norte-americano e, entre a Ibéria e a Terra Nova, no Canadá, penetrava um mar pouco profundo de águas límpidas.

sábado, 1 de novembro de 2014

Pterossauro do Brasil tinha crista que parecia vela de um barco

Esqueletos de meia centena de répteis extintos, pertencentes a uma espécie nova para a ciência, foram descobertos no estado brasileiro do Paraná.


Maurílio Oliveira/ Museu Nacional da UFRJ

Um réptil voador antigo, cuja cabeça estava coroada com uma grande crista óssea com a forma de uma vela de um iate, fazia voos rasantes pelos céus do Brasil há cerca de 90 milhões de anos.

Cientistas brasileiros anunciaram a descoberta extraordinária, no Sul do Brasil, de cerca de 50 esqueletos fossilizados de uma criatura a que chamaram Caiuajara dobruskii e que identificaram como uma espécie nova de pterossauro, répteis do tempo dos dinossauros.

Os novos pterossauros, que podiam atingir uma envergadura de asas de até 2,35 metros, habitavam nas margens de um lago existente num oásis numa grande região deserta durante o período do Cretácico.

Não há nenhuma indicação de que a crista existisse apenas nos machos ou nas fêmeas, mas parece ter-se tornado ainda maior em relação ao resto do corpo à medida que o pterossauro crescia.

Fonte:  http://www.publico.pt/ciencia/noticia/pterossauro-tinha-crista-que-parecia-a-vela-de-um-barco-1666447  

Reflexão: Esta descoberta contribui para o  enriquecimento dos  fósseis  e  permitiu investigar em que contexto e ambiente viveram estes répteis.  É também uma mais valia para o Brasil visto que foi uma extraordinária descoberta.